15 julho, 2012

Infecção Urinária em bebês


Infecção urinária (0 a 1 ano)

Escrito para o BabyCenter Brasil

Bebês podem ter infecção urinária? 

Sim. O nome mais específico é infecção no trato urinário, sistema composto pelos seguintes órgãos: 
- os rins, que fabricam a urina 
- os ureteres, que levam a urina dos rins até a bexiga 
- a bexiga, que armazena a urina enquanto ela não é eliminada 
- a uretra, que leva a urina da bexiga até o orifício por onde o xixi sai 
Em condições normais, a urina segue esse caminho sem problemas, mas, quando se contamina por bactérias -- que costumam vir da pele em torno dos órgãos genitais, do ânus ou pelo sangue --, pode provocar inflamação e infecção em qualquer ponto do percurso. Cerca de 8 por cento das meninas e 2 por cento dos meninos sofrem pelo menos uma infecção no trato urinário ao longo da infância. 
Procure o médico se desconfiar que há algo errado. As infecções urinárias são fáceis de tratar, mas se não forem debeladas podem causar danos permanentes aos rins, e até mesmo insuficiência renal. De acordo com especialistas, em crianças de até 2 anos a probabilidade de sofrer sequelas graves é maior que em crianças mais velhas, por isso é importante diagnosticar o problema o quanto antes. 

Como vou saber se meu filho está com a infecção? 

Muitas vezes, uma febre inexplicável é o único sinal da infecção. Cerca de 5 por cento das crianças até 3 anos com febre e sem nenhum outro sintoma estão com infecção no trato urinário. Como os sintomas são escassos e pouco específicos, muitos bebês acabam nem sendo diagnosticados. 
Em alguns casos, as crianças podem apresentar outros sintomas -- acompanhados ou não de febre --, como: 
• Choro ou reclamação na hora de fazer xixi (um jeito de saber se a criança está fazendo xixi naquele exato momento é colocando a mão sobre a fralda. Dá para sentir o quente da urina enchendo a fralda); • Urina com cheiro ruim; • Urina opaca, turva ou com sangue; • Irritabilidade persistente, sem explicação; • Vômitos; • Falta de apetite; • Emagrecimento ou dificuldade para ganhar peso 

Como a doença é diagnosticada? 

O médico vai fazer perguntas sobre os sintomas que você está percebendo, e vai examinar o bebê. Talvez pergunte se há casos de infecções urinárias frequentes na família, já que o problema pode ser hereditário. Caso o pediatra desconfie de uma infecção no trato urinário, vai pedir um exame de urina, para tentar detectar a presença de bactérias. O resultado é rápido para saber se se trata ou não de infecção: a presença de um número elevado de glóbulos brancos, em geral, é um forte indício de infecção urinária causada por bactérias, e essa resposta sai no mesmo dia. Depois disso, a mesma amostra de urina normalmente é mantida no laboratório para o exame de urocultura, que tenta identificar exatamente a bactéria responsável pela infecção, e para o antibiograma, que testa a eficácia de diferentes antibióticos contra a bactéria identificada. 

Como vou conseguir fazer exame de urina em um bebê? 

É bem difícil colher uma amostra estéril de urina de um bebê, que não esteja contaminada pelas bactérias presentes na pele, no bumbum e no cocô. O método mais comum de fazer o exame é grudar uma espécie de saco plástico, com adesivos e um buraco, em torno da vagina ou do pênis do bebê, depois de uma boa limpeza da área. Nem sempre a estratégia funciona da primeira vez. Siga as orientações do hospital ou do laboratório. Provavelmente a coleta terá de ser feita no próprio hospital ou laboratório, e não em casa, e você vai ter de ficar esperando o xixi aparecer -- reserve um bom tempo para a "operação exame". Procure oferecer líquidos para a criança antes da coleta para tentar diminuir o tempo de espera pelo xixi. Em casos especiais, é necessário obter a amostra com um cateter -- um caninho flexível colocado na uretra do bebê para retirar a urina diretamente da bexiga. Apesar de desconfortável (o bebê provavelmente vai chorar), o exame é seguro e rápido: leva menos de um minuto. 

Além do exame de urina, há outros? 

Pode ser que o médico peça outros exames. Existem algumas alterações no trato urinário que podem facilitar a ocorrência de infecções urinárias, e um deles é o refluxo vésico-ureteral, situação em que a urina da bexiga volta para os rins. Os exames extras servem para verificar se há algum problema desse tipo. Entre 30 e 40 por cento dos bebês que apresentam infecção urinária têm o refluxo. Entre os exames que podem ser pedidos estão o ultra-som e uma série de radiografias para detectar o refluxo. 

Qual é o tratamento? 

O tratamento da infecção é feito com antibióticos, na maioria das vezes por boca, por até duas semanas. O ideal é que o antibiótico seja escolhido com base no resultado da cultura de urina e do antibiograma, mas às vezes os médicos já receitam um antibiótico chamado de "amplo espectro" antes mesmo de saber o resultado, para que o efeito seja mais rápido, e depois de identificada a bactéria ajustam a medicação. Ainda que a criança pareça ter melhorado depois de alguns dias, é importante dar o remédio até o último dia, conforme a receita do médico, para que a infecção não volte ainda mais forte. Se a criança estiver debilitada, pode precisar ser internada para receber o remédio pela veia. Quando a infecção acontece em bebês de menos de 1 mês, a hospitalização é praxe. 

E se meu filho tiver um problema mais sério? 

Caso o bebê esteja com uma obstrução no trato urinário, pode ser necessária uma cirurgia. Em alguns casos, a operação também é realizada para corrigir o refluxo vésico-ureteral, embora na grande maioria deles o problema vá embora sozinho até a criança ter 6 anos. Quando é diagnosticado o refluxo, às vezes os médicos receitam antibióticos em doses pequenas para ser usados a longo prazo, para evitar infecções frequentes e eventuais sequelas nos rins. 

Há algo que eu possa fazer para evitar as infecções? 

Certas crianças têm mesmo uma tendência a sofrer de infecções no trato urinário, mas há algumas medidas que você pode tomar para reduzir o risco: 
• Dê muito líquido ao seu filho. Além de manter o trato urinário em constante atividade, os líquidos ajudam a evitar a prisão de ventre, que pode colaborar para que haja infecções; • Também para evitar a prisão de ventre, ofereça bastante fibra ao bebê, como frutas, verduras e grãos integrais, quando ele já estiver comendo outros alimentos além do leite; • Se você está amamentando, mantenha o aleitamento até o bebê ter no mínimo 7 meses. Estudos já mostraram que o leite materno até essa fase protege contra infecções urinárias, e a proteção se mantém até a criança ter mais de 2 anos, mesmo que não mame mais no peito; • No caso de meninas, não use muito sabonete na água do banho, para não irritar a região vaginal. E sempre limpe a área da frente para trás, quando estiver trocando a fralda, para não levar bactérias do bumbum para a vagina. 

14 julho, 2012

César Neto: 10° mês de vida...

Cesinha está cada vez mais lindo!!! Completando 10 meses está pra lá de sapeca e meu bb não é mais banguela, tem 02 dentinhos lindos crescendo, está uma graça na versão com dentes... rsrs

Os novos dentinhos já aparecendo nas fotos...
Esse mês de sua vida foi repleto de eventualidades. Além dos dentes que chegaram, foi um período de desconfortos em sua saúde. Gripou, teve sua 1ª infecção urinária e pra completar uma alergia, que foi constatado roséola.  Em relação à gripe com a mudança de tempo constante em nossa cidade, inevitavelmente o clima afeta ele. A infecção foi observada com sinais de febre sem muita explicação, como de praxe aguardamos 48hs e com a insistência do mal estar o levamos à emergência e o exame da urina acusou bactérias. Fiquei meio assim com o diagnóstico... mesmo sabendo da freqüência que sua condição vem a favorecer, me preocupou muito a questão da preservação do seu sistema urinário. O Sarah ainda não definiu a data do internamento e tenho orado pra chegar logo, pois preciso saber como está a eliminação da urina de César, desejo que ele faça logo a urodinâmica da bexiga, como estão os rins... ai ai... quero esclarecer tantas coisas...
Infecção não deixa de ser um sinal negativo e não gostei de ter acontecido... temos tanto cuidado com ele... Meu pequeno está terminando de tomar o antibiótico e não tem mais sinais de febre. A roséola se apresentou uns 02 dias depois que a febre cessou. Procurei me informar e esse é o significado de tal doença:  "A roséola é uma daquelas doenças inofensivas da infância mas que deixam os pais malucos de preocupação. Ela começa com uma febre bem alta, sem explicação, e atinge principalmente crianças entre 6 meses e 6 anos, predominando nas menores de 2 anos. A roséola é causada por um vírus, o vírus do herpes humano tipo 6 (HVH-6) e 7 (HVH-7), e é transmitida pela saliva (pense em todos aqueles brinquedos que são mordidos por todas as crianças da escolinha). É difícil identificar onde ocorreu o contágio, porque a roséola é transmitida quando a erupção de pele ainda não apareceu (e portanto ela ainda não foi diagnosticada), e o período de incubação vai de 5 a 15 dias."

Cesinha rosinha de roséola...
Nem precisa dizer que ficamos malucos com essa novidade "cor de rosa"... Cesinha começou a ficar todo "empolado", rosa dos pés à cabeça, parecia um mapa rosa desenhado em seu corpinho. Veio acompanhado de indisposição, meu bb nem queria brincar e conversar com a gente, diarréia e coceira nos olhinhos. Nossa amiga Yanna nos fez pensar a respeito da alergia ao látex, característico de mielos. A pediatra chegou ao diagnóstico de roséola, de fato os sintomas se encaixam, mas fico me questionando se não foi alergia a látex mesmo... Na nossa próxima consulta no Sarah me informarei sobre como identificar essa alergia.  

Tô de bem com a vida, tô de vento em popa,...
No mais nosso príncipe cresce feliz e tornando igualmente feliz os que o rodeiam. Se desenvolve cada dia mais, se distrai com a tv e gosta muito dos desenhos da "Dora aventureira", continua pra lá de dengoso e vem respondendo positivamente às sessões de fisioterapia. Fico me perguntando se um dia meu pequenino irá andar, em meus diálogos com Deus fico tentada a obter a resposta logo, mas entrego ao futuro e aos Seus desígnios essa conclusão. Dr. Luís nos disse que César é de uma geração de muitos estudos e busca de soluções às questões relativas à locomoção. Não sei como será o dia de amanhã, mas creio em Deus que o melhor se processará em nossas vidas.

Um grande abraço ;) 


Tia Tamara, excelente profissional, cuidou de nós nos primeiros dias de vida de César